sexta-feira, 30 de abril de 2010
quarta-feira, 10 de março de 2010
Tema 2 - Entrevista
Idade: 44
Profissão: Educadora de Infância
Habilitações literárias: Bacharelato
Percepções sobre o ensino a distância
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O que significa para si, o termo Ensino a Distância?
Ensino sem qualquer sessão presencial.
E o termo "ensino/formação online"?
Ensino através do computador.
E o termo "e-learning"?
Formação através do computador.
Que outras designações conhece quando falamos em Ensino a Distância?
Não conhece nenhuma.
Quais as diferenças que encontra entre o Ensino a Distância e o Ensino Presencial?
A gestão do tempo de acordo com o aluno. A presença do aluno.
O Ensino a Distância é vantajoso em relação ao Ensino Presencial? Porquê/De que forma?
Para alguns sim; para outros não.
Como é que acha que decorre a aprendizagem nos cursos de Ensino a Distância?
Os aluno entram em contacto com os professores e vice-versa.
De que forma no Ensino a Distância o aluno adquire os conteúdos leccionados?
Através do computador e de livros.
Que formas de comunicação existem no Ensino a Distância?
Desconhece.
Porque é que nunca frequentou um curso a distância?
Porque nunca se proporcionou.
Considera que um curso a distância tem a mesma credibilidade de um curso presencial?
Sim.
Considera a hipótese de frequentar um curso a distância no futuro?
Nunca pensei nisso.
Porquê?
Comparativamente com o Ensino Presencial, um aluno de um curso a distância tem de dedicar, mais ou menos tempo de estudo?
Depende do aluno.
Que tipo de competências é que um aluno online deve ter de forma a ser bem sucedido na sua aprendizagem?
Ter conhecimentos sobre a forma de navegar Online.
Caso se decidisse a frequentar um curso a distância, consideraria que possuía as competências necessárias para ser um aluno a distância?
Não.
De que forma o factor face-a-face no Ensino Presencial é importante para a aprendizagem?
Existe uma maior cumplicidade entre todos.
Na sua opinião, o Ensino a Distância tem formas de superar a distância física?
Não
Se sim, conhece algumas?
Acha que o professor do Ensino Presencial tem as competências necessárias para se tornar um professor a distância?
Talvez tenha de aprofundar algumas competências.
Que tipo de competências acha que um professor a distância deve ter?
Qual a sua opinião acerca do facto de eu frequentar um mestrado a distância?
Parece-me bem.
O que acha que me levou a optar por um curso a distância?
Porque não podia frequentar um presencial.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Análise da dissertação com a utilização do questionário
Procurando, embora muito tardiamente, reflectir em torno das questões apresentadas pela Profª, permitam antes de mais que previamente esclareça o seguinte: procurei fazer a minha reflexão antes de ler os contributos dos colegas que há muito o fizeram. Só depois disso fui tomar contacto com essses contributos, tentando comparar com a minha reflexão aqui feita.
Passemos então às Questões:
· A autora apresenta claramente os objectivos de investigação que presidiram à elaboração do questionário?
- Na verdade são muito bem aprsentados os objectivos que a autora procurou atingir com o questionário. Curiosa a forma de procurar responder a esses objectivos, sistematizando o estudo, primeiro em torno da Internet e suas representações, usos e expectativas e depois a questão da interacção com a Internet.
É como se tivéssemos em presença de duas questões que naturalmente se complementam e respondem muito bem aos objectivos claramente apresentados, nomeadamente na página 64.
· Na dissertação apresentada há indicação dos passos que estiveram subjacentes à construção do questionário?
- Pelo que me é dado a conhecer, embora se perceba facilmente os passos da sua construção, essa apresentação não é feita claramente. No entanto, julgo que a intenção da autora é envolver-nos enquanto leitores da tese, do caminho que ela própria fez desde o momento em que definiu os objectivos subjcacentes à construção do questionário, até ao momento da apresentação dos dados que obteve. Na verdade é visivel que a construção do questionário passou por fases tão importantes como a definição de objectivos, a selecção e construção da amostra com representatividade no público alvo que procurou atingir, a própria análise e a apresentação dos dados. Se tivéssemos que apontar algo que devesse ser um pouco mais claramente apresentado, eu sugiria a fase da análise na medida em que simplesmente é referida como tendo utilizado o excel e pouco mais.
· A amostra é claramente identificada?
· É indicado o método usado na definição da amostra?
- Sim e de modo muito sistematizado. Na verdade preocupa-se em caracterizar o público-alvo, explicando o que esteve na base da construção da amostra. Identificou 2 grupos muito claramente (os alunos e os professores). Na apresentação dos resultados procura sistematizá-los nunca perdendo de vista os 2 grupos alvo. O método usado é também perceptível ao longo dessas descrições, mas não aponta qual o método usado (academicamente falando, claro).
· O questionário usado foi objecto de validação prévia?
- Como não podia deixar de ser foi aplicado experimentalmente a um número reduzido de alunos e professores, mas representativo, face à amostra que pretendeu estudar. Garantindo assim que, quando aplicado à amostra seleccionada, que os resultados fossem o mais fiáveis e representativos possiveis.
· Na explicitação da metodologia usada há indicações sobre o modo de tratamento dos dados obtidos com a aplicação do questionário
- Aqui julgo que poderia ter havido uma maior explicitação do modo como foram tratados os dados. Na verdade a autora coloca o enfoque nos objectivos, na definição do público alvo e na apresentação dos dados com a consequente conclusão. Quanto ao tratamento dos dados apenas se percebe que a autora terá analisado e tratado com recurso ao excel, numa dinâmica percentual da amostra estudada, inferindo-se na mesma razão deuma forma directa para o público-alvo.
“Postado” em Mpel-Metodologia, por João Manuel dos Santos Quintas, a 16Fev10, às 16h07
E-Questionários
1) o e-investigador utiliza questionários endereçados pelo correio? Entregues para preenchimento presencial?
Apesar de muito tardiamente e sem prejuízo do que muito já se discutiu sobre o assunto, permitam ainda que coloque a minha humilde e breve reflexão sobre o assunto:
Na verdade a ferramenta Questionário continua a ser ainda poderosissíma para obter dados para qualquer estudo, sobretudo na área das ciências sociais. Nesta metodologia emergente de investigação, em que nos podemos socorrer de tecnologias web e outras, que não são mais do que meios par obter informação e dados. A questão que se coloca sempre é saber em que medida em que conseguimos obter da amostra seleccionada, todos os dados com a fidelidade científica que desejamos. Se é verdade que facilmente e comodamente conseguimos dissiminar um qualquer inquérito via on-line, desde que construido com a mesma qualidade cientifica, deve ser garantido à partida que o mesmo chega com a mesma facilidade a todos os individuos da amostra seleccionada. Por exemplo, há que cuidar se todos os membros dessa amostra têm acesso a um aqualquer ferramenta online que o investigador usa ou mesmo, de modo mais básico, se todos têm acesso à CMC. Uma vez garantido isso e se a opcção é o e-questionário, estamos na verdade em presença de um modo com um alcance potentíssimo.
2) vantagens e desvantagens da utilização de questionátios online versus questionários "presenciais" ou em papel?
Desde logo a vantagem ecológica, depois conseguimos que alguém que responde no seu PC a um qualquer inquérito, o fará com algum desprendimento e sem qualquer preconceito, sobretudo se esse e-questionário for anónimo.
Por outro lado a facilidade de resposta para quem pretende responder. POde ser construído de modo a que o inquirido o faça simplesmente através de "click's".
Como desvantagem, apontaria porventura para a eventual limitação de uma qualquer amostra que tenhamos seleccionada, na utilização de determinada ferramenta ou mesmo da CMC. Afinal, como sabemos ainda temos bastante e-iliteracia.
Julgo que as questões de motivação para responder a um e-questionário, levantam-se muito mais na CMC. Na verdade se eu estiver em casa no meu PC só responderei se efectivamente me sentir predisposto e interessado no objecto de estudo. terei de me sentir elemento actuante na amostra. Aí cabe ao autor do estudo ou a quem pretende os dados, mobilizar esses interesses.
Exige-se por outro lado um maior cuidado na identificação e no controlo das variáveis que interferirão no estudo.
3)Questionários online: que ferramentas?
As que conheço embora muito insipiamente são o aplicativo do google.docs e o www.survs.com . Nesta fase ando a explorar sobretudo este último mas já deu para ver que conseguimos construir um questionário, aplicado aos mais variados contextos, delimitando inclusivamente o público que queremos atingir (basta que convidemos/que enviemos por mail aos individuos que queremos atingir).
Continuemos a aprofundar esta ferramenta que julgo ter um potencial fortíssimo).
“postado em MPEL-Metodologia, a 16Fev10, por João Manuel dos Santos Quintas
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Como começar uma investigação
1 Circunscrever o tema da investigação
¡ Delimitar o contexto geral (período, zona geográfica, domínios disciplinares, autor(es), Tema
¡ Dicionários e enciclopédicas (ponto de partida da investigação)
n Clarifica conceitos implicados
n Tomar conhecimento com nomes, acontecimentos e palavras-chave que darão pistas para a investigação continuar
¡ Informações recolhidas de forma hierárquica face ao tema da invetigação
n Contextuais (económico, social, politico, histórico, intelectual, etc)
n Específicas que esclarecem pontos específicos do tema em investigação
¡ Enriquecer essas informações com outras referências bibliográficas e documentais.
2 Organizar informações recolhidas em função da investigação
¡ Distinguir as fontes (os textos e informações que vão ser analisadas e que serão a base da invetigação).
¡ Distinguir os comentários, estudos e obras que propões sínteses, críticas, análsies, interpretações…
¡ Distinguir opiniões pessoais
¡ Seleccionar as obras mais úteis à investigação
¡ Identificar os elementos que figuram nos documentos (titulo, autor, colecção), ajudam a avaliar sobre a importância do conteúdo
¡ Atenção à data da edição quando se pretendem informações actualizadas.
¡ Obras generalistas é desnecessária a sua leitura completa (o sumário e o índice ajuda a seleccionar apenas o que interessa à investigação)
¡ Recontextualizar o texto
¡ Utilizar factos (dados descritivios, datas, estatísticas…)
¡ Alargar a informação a outros domínios mais próximos
¡ Organizar as informaç~eos em torno de etapas de demonstração (factos, textos, comentários)
¡ Redigir distinguindo a reflexão pessoal dos textos e comentários aos quais a investigação conduziu
3 Definir a problemática
¡ Formular a questão(ões) que parecem colocar-se perante o conjunto de informação recolhida. Esta permitirá identificar a(s) hipótese(s) e desenhar as etapas de demonstração
¡ Aprofundar as informações em função das hipóteses identificadas inicialmente para as justificar ou não. Realizar pesquizas bibliográficas e consultar documentos.
¡ Tomar notas de determinadas informações (textos, citações, factos, datas,…) que poderão utilizar na demonstração (com referências precisas para as citações).
Hierarquizar e classificar as informações em função da(s) problemática