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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

E-Questionários

1) o e-investigador utiliza questionários endereçados pelo correio? Entregues para preenchimento presencial?

Apesar de muito tardiamente e sem prejuízo do que muito já se discutiu sobre o assunto, permitam ainda que coloque a minha humilde e breve reflexão sobre o assunto:

Na verdade a ferramenta Questionário continua a ser ainda poderosissíma para obter dados para qualquer estudo, sobretudo na área das ciências sociais. Nesta metodologia emergente de investigação, em que nos podemos socorrer de tecnologias web e outras, que não são mais do que meios par obter informação e dados. A questão que se coloca sempre é saber em que medida em que conseguimos obter da amostra seleccionada, todos os dados com a fidelidade científica que desejamos. Se é verdade que facilmente e comodamente conseguimos dissiminar um qualquer inquérito via on-line, desde que construido com a mesma qualidade cientifica, deve ser garantido à partida que o mesmo chega com a mesma facilidade a todos os individuos da amostra seleccionada. Por exemplo, há que cuidar se todos os membros dessa amostra têm acesso a um aqualquer ferramenta online que o investigador usa ou mesmo, de modo mais básico, se todos têm acesso à CMC. Uma vez garantido isso e se a opcção é o e-questionário, estamos na verdade em presença de um modo com um alcance potentíssimo.

2) vantagens e desvantagens da utilização de questionátios online versus questionários "presenciais" ou em papel?

Desde logo a vantagem ecológica, depois conseguimos que alguém que responde no seu PC a um qualquer inquérito, o fará com algum desprendimento e sem qualquer preconceito, sobretudo se esse e-questionário for anónimo.

Por outro lado a facilidade de resposta para quem pretende responder. POde ser construído de modo a que o inquirido o faça simplesmente através de "click's".

Como desvantagem, apontaria porventura para a eventual limitação de uma qualquer amostra que tenhamos seleccionada, na utilização de determinada ferramenta ou mesmo da CMC. Afinal, como sabemos ainda temos bastante e-iliteracia.

Julgo que as questões de motivação para responder a um e-questionário, levantam-se muito mais na CMC. Na verdade se eu estiver em casa no meu PC só responderei se efectivamente me sentir predisposto e interessado no objecto de estudo. terei de me sentir elemento actuante na amostra. Aí cabe ao autor do estudo ou a quem pretende os dados, mobilizar esses interesses.

Exige-se por outro lado um maior cuidado na identificação e no controlo das variáveis que interferirão no estudo.

3)Questionários online: que ferramentas?

As que conheço embora muito insipiamente são o aplicativo do google.docs e o www.survs.com . Nesta fase ando a explorar sobretudo este último mas já deu para ver que conseguimos construir um questionário, aplicado aos mais variados contextos, delimitando inclusivamente o público que queremos atingir (basta que convidemos/que enviemos por mail aos individuos que queremos atingir).
Continuemos a aprofundar esta ferramenta que julgo ter um potencial fortíssimo).

“postado em MPEL-Metodologia, a 16Fev10, por João Manuel dos Santos Quintas

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